Desejosa sempre pelo encontro com mulheres artesãs tradicionais que detém o conhecimento ancestral e tradicional da práxis e que guardam em seus gestos e vozes uma multiplicidade de forças, realizei uma pesquisa de campo pelo interior do Brasil no mês de julho de 2018. Acompanhada pela minha filha Rosa Guimarães de Macedo e meu companheiro Marcio Macedo percorremos seis estados brasileiros, com início no Sertão de Minas Gerais e término no Sertão da Paraíba.
Visitamos dez associações de mulheres artesãs trabalhadoras do fio, em distintas técnicas, como fiação, tecelagem, cestaria, renda de bilro, renda renascença, crochê e renda labirinto. Os Estados visitados foram: Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba e Pernambuco.
A pesquisa de campo não foi sobre mulheres trabalhadoras do fio, mas foi construída com mulheres trabalhadoras do fio, e teve como objetivo o encontro, a escuta e o registro de suas vozes para a construção de uma cartografia sobre suas práxis em diálogo com a pesquisa e poética da artista.
Os grupos visitados foram: Associação dos artesãos de Riachinho –MG.
Associação dos Artesãos Cores do Cerrado de Uruana de Minas – MG.
Associação dos Artesãos de Bonfinópolis. MG.
Associação das Rendeiras do Morro da Mariana – Parnaíba – Piaui.
Associação das artesãs do Marcelino –MA .
Lavadeira e passadeira – Barreirinhas – Maranhão -MA.
Associação de Crocheteiras Mundo Jeri – Jericoacora- CE.
Coopetigre – Cooperativa de rendeiras renascença São João do Tigre – PB.
Assoart – Associação de rendeiras renascença – São João do Tigre – PB.
Associação das Artesãs Rurais de Chã dos Pereiras – Chã dos Pereira – PB.